15 de ago. de 2009

O bate-papo animado do cafezinho.

Como dar feedbak nesse caso?

Uma supervisora se incomodava quando uma funcionária ia tomar cafezinho muitas vezes ao dia. A ausência dela na mesa de trabalho causava alguns incômodos, como atrasos na execução das tarefas, o gerente da área que não a via no seu posto perguntava, além de outros gerentes e diretores a verem freqüentemente no cafezinho. Quando aplicou o feedback, à funcionária, respondeu, “não posso então, tomar um cafezinho e espairecer um pouco das tarefas?” .
A supervisora, explicou que se preocupava com o julgamento das pessoas que a via freqüentemente no café, que podia “pegar mal” para ela além de outras considerações e que gerou uma discussão improdutiva e a funcionária reclamou ao gerente que a supervisora implicava com ela e continuou com o seu hábito: cafezinho e bate-papo.


Durante o coaching com a supervisora, orientamos para que fizesse da seguinte forma:



1º.) Anotar a ausência da funcionária durante os cafezinhos.


Então, constatou: 20, 10, 15, 20, 15, 20, 10 cada vez que saía do seu posto para tomar café, o que equivalia a uma hora e meia por dia.



2º.) Conversar com o gerente sobre a situação que a levou a dar o feedback, a falta de dedicação da funcionária nas suas atividades. Mostrou as anotações e ele achou um abuso, já que durante a semana o total de horas não trabalhada era equivalente a 8 horas, ou seja um dia a menos de trabalho e no mês seriam 4 dias, quase uma semana de cafezinho. Assim, deu todo apoio para a supervisora.



3º.) Esta, voltou a falar com a funcionária, aplicando corretamente a técnica do feedback.

No próximo post, mostraremos a fórmula da aplicação do feedback.

A. J. Limão ErvilhaProfessor, consultor, conferencista e autor de livros sobre Liderança e Negociação Contatos:
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